terça-feira, 24 de setembro de 2013

ESCONDE, ESCONDE

Este texto é para você que lidera ou espera liderar uma equipe!
Começo com a frase que vai nortear o discurso: “Não se esconda atrás do seu líder”.
Muito cuidado com esta atitude!
Todos que possuem um cargo de liderança, também são liderados por alguém, de forma direta ou indireta.
Então este texto serve para vocês coordenadores, supervisores, líderes, gerentes, diretores, presidentes e qualquer outra denominação possível para cargos de liderança.
A atitude que questiono hoje é a do líder que não assume seu papel na organização e atribui qualquer mudança de regra ou comportamento da empresa ao seu superior imediato.
Tive a oportunidade de observar vários líderes que repassam a informação para sua equipe com a premissa de que ”também  não concordo com isto, mas o que fazer? Foi imposição do meu chefe”.
É lamentável esta postura. Quem tem este tipo de atitude imagina que fazendo desta forma vai ficar ‘de boa’ com a equipe, já que o vilão, o malvado, será seu chefe. Mas o efeito é bem pior.
A equipe passa a não dar mais credibilidade àquela pessoa e entende que ela não tem autonomia e responsabilidade sobre as ações na empresa, gerando assim um desconforto com sua liderança e provocando um efeito totalmente inverso ao esperado.
É papel de qualquer pessoa em cargo de liderança questionar, dialogar e argumentar caso não se sinta confortável com alguma mudança, porém mesmo que discorde desta, respeitando os princípios da boa moral, você está em um ambiente corporativo e tem que se adequar e assumir esta diretriz como sua, repassando para sua equipe da forma mais natural possível.
Nunca leve para sua equipe uma situação mal resolvida. Resolva primeiro com você e depois apresente para seus liderados.



NÃO SE ESCONDA ATRÁS DO SEU LÍDER!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

MUITO CALOR, POUCA ENERGIA!


Ouvi esta frase algumas vezes durante minha vida profissional e, apesar de antiga, ela continua válida até hoje.
Na prática você também já deve ter passado por situações onde se produz muito calor, mas pouca energia.
Situações do dia-a-dia onde percebe-se um afinco enorme na discussão, na ‘caçada aos culpados’, na observação dos problemas, mas quase nenhuma ação para solução.
Este desperdício de energia toma tempo demasiado das áreas fazendo com que os profissionais produzam o efeito dos caranguejos amarrados, ou seja, cada um puxa para um lado com muita força e no final não saem do lugar.
Já o calor produzido faz com que o ambiente corporativo fique alterado, e os ânimos exaltados geralmente diminuem a produtividade.
Um colaborador emocionalmente comprometido não consegue manter o foco e atenção na atividade, produzindo menos do que deveria e ainda pior, desperta outro vilão “a fofoca”, afinal ele precisa compartilhar este incômodo com seus colegas
Se o que eu estou falando não faz sentido para você agora, observe seus próximos dias e perceba quantas atividades levaram horas de discussão e minutos para correção.
É óbvio que não adianta corrigir pontualmente o problema e não cuidar da causa, pois desta forma ele será recorrente. Porém, a maioria das discussões não focam na causa, mas sim em quem deixou de fazer, nas desculpas pelo não cumprimento, nas variáveis que aconteceram neste dia e não no processo ou na estruturação da execução da atividade.
Proponho um teste: Quando encontrarem um problema à frente tentem olhar apenas o processo, não as pessoas ou responsabilidades envolvidas. Valide a forma de execução, encontre a falha, pense em uma ou algumas soluções plausíveis e apresente a sugestão.
 Tenho certeza que você gastará menos tempo, sem desgastes pessoais e irá corrigir definitivamente o problema, pois focou em sua causa.


PRODUZAM MAIS ENERGIA, MENOS CALOR!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

DEU CERTO OU ERRADO?

Pensando um pouco sobre o que escrever nesta semana percebi que havia escrito alguns textos sobre como evitar ou como melhorar algo que poderia dar errado, mas pouca coisa sobre o que deu certo.

Então me pus a pensar e observar como é natural em posições de liderança você sempre estar em busca de melhorias, de estar à frente. Face a isto a dedicação de tempo e esforço é muito maior para solucionar problemas do que para comemorar as conquistas.

Se você tem uma equipe perceba quantas melhorias você e sua equipe conseguiram promover neste ano? Quantas conquistas, por menores que pareçam, foram contabilizadas mas passaram desapercebidas.

Olhar o que deu certo e comemorar com sua equipe também faz parte do jogo. Não seja um eterno insatisfeito. Não olhe apenas o que precisa ser melhorado, observe também o que já foi conquistado e precisa apenas ser mantido.

É uma tendência natural olharmos a parte vazia dos copos, o que ainda precisa ser preenchido. Vamos, por um tempo, até que se torne hábito, listar as conquistas e periodicamente divulgá-las e comemorá-las com a equipe?

É um desafio que também se aplica à mim.

Não é algo fácil, mas talvez a perfeição que todos buscam esteja mais próxima do que pensamos. Talvez a construção almejada de uma equipe de sucesso já tenha sido alcançada!


Afinal o que você fez até agora deu certo ou errado?

domingo, 8 de setembro de 2013

PARTE DO PROBLEMA OU DA SOLUÇÃO?


“Isto não vai funcionar!” , “Agora ficou pior do que estava”,  “Não me consultaram, não vai dar certo” ou ainda “Você viu que alteraram aquilo? Aff, agora ficou ruim de vez!”

Estas são algumas das frases típicas de pessoas que ao se depararem com novas regras ou necessidades de mudança se incomodam e invés de contribuírem para encontrar uma solução melhor, uma vez que geralmente nenhuma solução as agrada, fazem comentários pejorativos e criticam duramente as ‘novas ideias’.

O mercado muda, as empresas mudam, as necessidades mudam. Acompanhar estas mudanças nem sempre é algo fácil. Algumas são modismos, outras vem para alterar os conceitos que já conhecemos de forma definitiva. E se faz necessário que as empresas se reinventem, inovem e melhorem.

Novas regras também são novas oportunidades de aprendizado, crescimento pessoal e profissional ou até de exercitar uma parte do cérebro esquecida por muitos:  A capacidade de argumentação!

Não concorda? Acha que as mudanças não te favorecem? Pense, construa e formalize uma ideia, mas faça isto por completo, não apenas frases soltas. Pense nas necessidades que levaram a empresa a tomar aquela decisão, encontre alternativas e valide-as financeiramente, quanto à sua aplicação no negócio, o impacto na equipe e após isto apresente-a.

Se você não é parte da solução, com certeza é parte do problema!

Não conseguiu encontrar uma maneira melhor ou argumentação suficiente? Não tem problema, apenas não saia por aí criticando de forma infundamentada as decisões.

Caso alguém venha reclamar para você, questione sobre qual seria a sugestão de melhoria e qual o motivo dele não tê-la exposto. Se não tiver resposta, FUJA, não dê ouvidos.


Não seja parte do problema. Seja parte da solução!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PASSA OU REPASSA!


Assistindo aos jornais de hoje ouvi algumas reportagens sobre o programa ‘Mais médicos’ do governo federal. Poderia descrever minha opinião sobre o programa, se é valido ou não, se falta estrutura, se os médicos irão resolver, etc, mas como o foco do blog é o mundo corporativo pude observar uma situação incômoda e que ocorre por muitas vezes em todas as empresas, o ‘Passa e Repassa’.
O Sr. Ministro da Saúde ao ser informado da inclusão no programa de um médico cuja licença deveria estar suspensa por acusações de mutilações em mulheres durante o exercício de cirurgias plásticas, especialização que este sequer possuía, jogou a culpa no Conselho Federal de Medicina, afinal consultando o site da instituição era possível encontrar o referido médico com seu registro no status ativo.
Por outro lado o Sr. Presidente do Conselho Federal de Medicina ao saber do fato e da acusação feita pelo Sr. Ministro rapidamente rebateu informando que o CFM havia alertado o ministério da saúde da necessidade de validar as fichas criminais dos médicos, mesmos dos brasileiros com registro ativo no CFM, antes de concluir a contratação.
Para resumir, eu que sou o cliente interessado (assim como você que está lendo este post) fiquei com a impressão de que a culpa é minha, afinal ninguém teve culpa, um empurrou para o outro e vice-versa.
No ambiente empresarial é muito comum o cliente ficar com esta impressão quando há o ‘passa e repassa’ entre áreas internas. “A culpa é do administrativo” ou  “ O comercial é quem vendeu errado” ou ainda “Produziram o produto diferente do planejado”.
 Enfim, o ‘passa e repassa’ interno só confunde o cliente e não resolve seu problema, apenas potencializa a demonstração de falta de organização da empresa.
Se você já viveu ou vive situações desta forma, pense em atender o cliente e resolver o problema e depois, internamente, cuide para que a situação seja corrigida.
Passar ou repassar o problema não ‘livra a sua’ perante o cliente, apenas denigre a imagem da empresa que você representa.


Pense Nisto!